Integrar conforto e funcionalidades das construções de forma sustentável e respeitosa ao meio ambiente é o futuro da construção civil.
Os principais métodos construtivos industrializados a seco – Light Steel Frame, Light Wood Frame e sistemas ou sub-sistemas modulares – tem em seus componentes e produção uma racionalização para um nível mínimo de desperdício e grandes índices de reutilização. Os componentes podem ser utilizados em diversas edificações e por isso é escalável e o impacto é baixo se comparado aos métodos tradicionais, deixando o sistema com altíssima produtividade e processos controlados com baixo desperdício, leves de se transportar e alta performance acústica e térmica.
Para o Light Steel Frame, são utilizados na parte estrutural o aço galvanizado. Já para o Wood Frame majoritariamente o Pinus autoclavado e nas vedações Chapas Cimentícias e Painéis com isolamento termo/acústico e gesso acartonado nas faces internas. Esses sistemas podem ser estruturais ou entrar como vedações em edifícios mistos de estruturas de concreto, madeira ou aço, não tendo limitação com o design arquitetônico, inclusive sendo muito mais fácil fazer formas que se adaptem e incorporem a cultura e formas locais. Por serem sistemas quase prontos de fábrica, a montagem no local é muito simples que a maioria das vezes é feita por mão-de-obra local.
A construção civil é uma das indústrias que mais consomem energia do meio-ambiente porém é um dos setores mais fortes em termos econômicos mundiais, por isso todas as técnicas de arquitetura, bio-arquitetura e materiais que melhoram a performance durante a construção e principalmente durante o seu uso, são ações de grande impacto. Ventilação cruzada, sistemas de captação e reuso de água, utilização de sistemas construtivos de baixo desperdícios e leves, materiais de alta performance térmica e acústica, leves e fáceis de transportar e prontos para o uso.
A bioarquitetura possui grandes pontos que podem ser incorporados a todas as construções e em indústrias em geral, como utilizar os recursos naturais sempre de forma mais racional evitando desperdícios, procurar fornecedores locais, sempre utilizar e incorporar um bom estudo aos projetos, como tópicos de incidência solar, ventilação natural, preservação dos elementos naturais de fauna e flora da região. Além disso, os sistema industrializados de construção a seco promovem o reaproveitamento de materiais e já são pensados em módulos, para que o desperdício seja abaixo de 0,5%.
O grande desafio da bioarquitetura é unir todos esses propósitos com tecnologia, funcionalidades, sustentabilidade e harmonia com o meio ambiente e ecossistema. O Light Steel Frame, o Light Wood Frame e a Construção Modular ganham cada vez mais espaço no Brasil e estão aí como soluções construtivas para fortalecer e incentivar cada vez mais esse conceito.
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